Dia Nacional do Folclore

Alunos do 1º ano do Ensino Fundamental em apresentação sobre Dia do Folclore

Para celebrar o Dia Nacional do Folclore, no último dia 22 de Agosto, os alunos do Ensino Fundamental I promoveram uma série de apresentações artísticas retratando contos e danças populares de diferentes partes de nosso país.

Eventos desse tipo no ambiente escolar auxiliam os estudantes a compreenderem a importância da cultura na formação dos povos, pois são através dessas histórias e manifestações artísticas que conhecemos a forma de pensar e agir de diferentes grupos.

Portanto, conhecer e valorizar nossas tradições são formas de manter viva nossa identidade e também cultivar o respeito pela cultura do outro. Confira as apresentações:

Lenda Gruta dos Amores
1º Ano do Ensino Fundamental

Era no tempo dos Tamoios que Itanhantã ia em sua ubá pescar e caçar na Ilha de Paquetá,na Baía de Guanabara depois, ele sempre repousava na sombra acolhedora de uma gruta. Uma indiazinha chamada Poranga ia diariamente caçar para Itanhantã apanhar mas ele não dava a mínima atenção a ela! Todos os dias, Poranga subia na pedra da gruta e cantava esperando Itanhantã chegar para pescar, caçar e descansar e todos os dias suas lágrimas caíam na pedra. O canto e o choro de Poranga não amoleceram o coração de Itanhantã, mas suas lágrimas conseguiram na pedra abrir um buraco até que, certo dia, caíram sobre os olhos do caçador adormecido. Ele se assustou e saiu correndo para a sua ubá quando avistou Poranga e disse: "Cunhã-Porã" - que quer dizer "moça linda". No dia seguinte, ao voltar ao seu local de descanso, Itanhantã prestou atenção na linda voz da indiazinha e apaixonou-se por ela. Os dois foram felizes pelo resto de suas vidas e as lágrimas de Poranga se transformaram na fonte de água que existe até hoje na Gruta dos Amores.
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Ciranda Cirandinha - Cantigas de roda
Pré-Escolar I

Festival de Parintins - Região Norte
Pré-Escolar II

O Festival de Parintins é uma festa popular realizada anualmente no último fim de semana de junho, na cidade de Parintins, município do estado do Amazonas. O festival é uma apresentação a céu aberto de associações folclóricas, a disputa de dois bois bumbás. Apresentações a céu aberto de diversas associações folclóricas, sendo o ponto mais importante do evento atualmente é a disputa entre dois bois folclóricos, o Boi Garantido, de cor vermelha, e o Boi Caprichoso, de cor azul.

Dança Catira
3º Ano do Ensino Fundamental

A catira, que também pode ser chamada de cateretê, é uma dança do folclore brasileiro, em que o ritmo musical é marcado pela batida dos pés e mãos dos dançarinos. De origem híbrida, com influências indígenas, africanas e europeias, a catira (ou "o catira") tem coreografia executada no Brasil, (boiadeiros e lavradores) e pode ser formada por seis a dez componentes e mais uma dupla de violeiros, que tocam e cantam a moda. É uma dança típica do interior do Brasil, principalmente nas áreas de influência da cultura sertaneja (Mato Grosso, Goiás, norte do Paraná, Minas Gerais, Espírito Santo, Mato Grosso do Sul, Tocantins e principalmente São Paulo).

Lenda do Açaí - Região Norte
2º Ano do Ensino Fundamental

Segundo a lenda, há muito tempo, antes mesmo do surgimento da cidade de Belém, o lugar era povoado por uma imensa tribo indígena que passava por dificuldades para conseguir alimentos. Para solucionar esse problema o cacique Itaki resolveu tomar uma decisão drástica, ele decretou que todas as crianças que nascessem seriam sacrificadas para que não ocorresse um aumento populacional na tribo. Porém a filha do cacique, que se chamava Iaçã engravidou, e foi mãe de uma menina linda que também não escapou da lei imposta pelo cacique. Iaçã se viu sem rumo e ficou desesperada e todas as noites caia em prantos devido a falta que a filha fazia. De luto a índia ficou dias dentro da tenda pedindo a Tupã, o deus que eles acreditavam, que mostrasse para o seu pai, o cacique, uma forma de ajudar a tribo sem ter que sacrificar mais crianças. E foi nessa noite que Iaçã escutou um choro de uma criança vindo de fora da tenda. Ao verificar quem estava chorando ela avistou a sua filha sorrindo no pé de uma palmeira. Após passar o choque por ter avistado a filha, Iaçã se dirigiu a ela e lhe deu um abraço, após isso a menina desapareceu misteriosamente, esse fato foi o suficiente para índia ficar ainda mais amargurada e triste com a morte da filha, e ela não aguentou e acabou desfalecendo. Quando a tribo acordou, se depararam com seu corpo abraçado ao tronco da palmeira e a expressão que encontraram no seu rosto era um imenso sorriso de felicidade e seus olhos estavam focados no topo da palmeira, que continha um monte de frutos escuros. Ao ver a cena o cacique Itaki ordenou que os frutos dessa árvore fossem apanhados e conseguiu obter deles um suco bem vermelho, o qual chamou de açaí, para homenagear a sua filha (já que açaí é o nome Iaçã invertido). O fruto foi capaz de alimentar todo o povo da tribo fazendo com o que o cacique suspendesse a ordem de sacrificar as crianças e realiza-se o desejo de sua filha.

Lenda do Uirapuru - Região Norte
4º ano Ensino Fundamental

A lenda do Uirapuru é a lenda de um pássaro especial, pois dizem que ele é mágico, quem o encontra pode ter um desejo especial realizado. Por se tratar de um amor proibido não poderia se aproximar dela. Sendo assim, pediu ao deus Tupã que o transformasse em um pássaro.

Festas Juninas - Região Nordeste
5º ano do Ensino Fundamental

Em junho, os nordestinos organizam eventos para reunir pessoas de todas as regiões do País e para reverenciar três santos católicos: Santo Antônio (o preferido das moças que pretendem se casar), São João e São Pedro. O sucesso das festas juninas é tão grande no Nordeste que elas chamam mais a atenção dos moradores do que outras datas marcantes, como o Natal. Com grande relevância na história, religião e cultura, as festas juninas fazem a alegria dos nordestinos e de muitos turistas brasileiros e estrangeiros. É um verdadeiro passeio às raízes de nosso país. No Brasil, elas chegaram por meio dos portugueses, que adotaram essa festividade por influência dos franceses, que a criaram no século XII. Inicialmente, era um evento pagão, que foi aos poucos sendo incorporado pela Igreja Católica. O Nordeste é o paraíso das festas juninas. Por questões culturais e religiosas, as datas mais relevantes para as festividades são a véspera do dia dos santos, por exemplo :12 de junho (Dia dos Namorados e véspera da festa de Santo Antônio, o famoso santo casamenteiro); 23 de junho (véspera do dia de São João);e 28 de junho (véspera de São Pedro).

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